sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Tão simples

Perdão. Ele é bom sim, é verdade. Mas, sabe... têm coisas que devem ir e vir seja lá como Deus quiser! Não se pode pensar muito nestas horas: o perdão é tão natural quanto acenar com a cabeça um sim ou um não. Por isso, para que forçar uma situação, se dentro de você ela já se encontra mais do que resolvida?

Não. Não dá. Não se pode forçar nada. A vida é tão mais bonita quando de olhos fechados vemos a realidade como ela realmente é! Então... que sejamos ligeiros o bastante para saber que a felicidade é a coisa mais natural do mundo. E ela nunca precisou perdoar e ser perdoada para deixar de sê-la... assim... tão simples!

sábado, 18 de janeiro de 2014

?

"Não liga, não liga. Tudo é besteira".

- Tá bom então.

Se tudo é besteira, somos feitos de besteira também? Somos feitos de quê? Só de carne e osso?

- Não.

Somos feitos de sentimentos: de amor, de felicidade, de tristeza, de solidão, de amargura, de compaixão... nos derretemos como manteiga também. E choramos rios de lágrimas. Somos feitos de gente, sim. Somos oscilações oscilantes em um instante qualquer...

Por isso, cansei de ouvir superficialidades. Cansei de ouvir "esquece isso", "esquece aquilo". Não quero. Eu quero encarar as coisas. Não quero deixar tudo pra lá, porque tudo faz parte de um mesmo espaço, afinal, quem disse que há cobertura quando há o céu? Vivemos ao ar livre, somos bichos, somos animais. Precisamos de natureza. Precisamos latir de vez em quando. Precisamos dizer não aos "nãos" da vida. Não quero ser taxada de intransigente pro resto da vida: quero voar tão quanto uma linda borboleta, cujo brilho colorido é tão transparente quanto a felicidade que palpita o coração distraído.

Meus dizeres não se limitam à escrita. Parte do que digo, acredite, é instigada pela minha criatividade. A outra parte, todavia, é aquela oriunda do meu coração, - que só se faz sentir quem realmente ouvir meu grito.

- Entendeu?

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Só Por Deus

Pisei no chão, olhei no espelho, hesitei, balancei a cabeça, hesitei de novo, quando deparei olhando para fora da janela, de repente. E tive aquela vontade de voar, voar bem, bem alto e não perder o voo da liberdade por nada e por ninguém. Só por Deus.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Filhota, filhotinha é

Tenho um certo peso na consciência por não ser quem eu deveria ser: uma filha melhor. É verdade que sempre pendemos para um lado nas relações, e amor de filha não é diferente. Não vou, entretanto, revelar minhas preferências relativas aos entes familiares... mas podia ser uma pessoa melhor. Sou, muitas vezes, injusta, mas o amor é justo? Difícil saber para quem anda pela primeira vez nesses trilhos... Mas, certas coisas não se escolhem, não é mesmo?

É... não podemos escolher tudo. No entanto, eu sei muito bem que existem certas coisas que não podem mudar, pois se mudarem, eu sei que me depararia, cedo ou tarde da noite, com minha própria caveira. Refiro-me à essência do amor que construí com certas pessoas ao longo dos tempos. Amores sólidos que me fortalecem mesmo quando me sinto insossa, vazia, deprimente. Oras... mas, se são amores sólidos esses, por que temer? Porque eu temo não amar quem eu sempre quero amar... da MESMA forma. Da mesmíssima forma que sempre amei. 

Por isso, o brilho dos meus olhos pode até mudar de horas em horas, ou quem sabe, esses meus olhos não se tornem mais leves que a consternação da intensidade dos pensamentos que vigoram incessantemente em minha mente!?!

Só não quero mesmo é deixar de ser a filhota que sempre quis ser a filhinha de papai cheia de amores únicos e invariáveis pelas mesmas pessoas. E sempre por elas.