segunda-feira, 30 de julho de 2012

Jogos Olímpicos 2012

Hoje assisti a alguns jogos do Brasil, tanto da parte masculina quanto da feminina. Dos jogos e modalidades que vi, gostaria de fazer algumas observações:

1º - Acompanhei o jogo da dupla de vôlei de praia Juliana e Larissa e vi o quanto essas meninas têm garra e vontade de conquistar a medalha de ouro olímpico. Esta é a primeira participação de Juliana em Jogos Olímpicos. As duas esportistas estão juntas desde 2004.

2º - Outra dupla de vôlei de praia, Ricardo/Cunha venceu os britânicos por 2 sets a 0, com facilidade. É o primeiro jogo e primeira vitória dos brasileiros nas Olimpíadas, encontrando-se em terceiro lugar em sua chave.

3º Sob o comando do técnico Zé Roberto, as meninas do vôlei perderam diante do grande time dos Estados Unidos por 3 sets a 1. O vôlei, como se sabe, é um dos grandes triunfos do Brasil. No entanto e, apesar da derrota das brasileiras, esta foi apenas a estréia e primeiro jogo do time brasileiro em Londres.

4º Com relação ao basquete, o time comandado pela armadora Adriana, não foi capaz de deter a Rússia, perdendo por 69 a 59. Adrianinha, como é conhecida e chamada pelas colegas, cometeu inúmeras faltas, sem marcar um ponto durante toda a partida. Érica Souza, por outro lado, foi destaque do jogo, estando em grande parte na boca do garrafão para ganhar pontos pelo Brasil. O próximo adversário do time brasileiro será a Austrália, cujo basquete é uma de suas armas mais poderosas.

5º O time feminino de handebol estreiou com vitória para cima de Montenegro, 27/25

Esses foram os jogos que pude ver no dia de hoje. Vamos torcer para o Brasil na busca de mais vitórias e medalhas nas Olimpíadas. É isso aí, boa noite a todos e até mais!




quinta-feira, 26 de julho de 2012

Queen - The Show Must Go On

Um dos assuntos que mais gosto de tratar é a música. A música, dentre seus milhares de estilos, consegue alcançar uma sonoridade que só nós, em nosso sublime estado de pureza interna, conseguimos entender e nos deixar comover. Por que, afinal, a música consegue tal façanha? Porque, talvez, o que mais desejamos  é uma vibração e quietude que só uma canção é capaz de produzir. E é por isso que nos emocionamos e criamos laços com essa dádiva artística: a música é uma espécie de terapeuta; das mais fortes drogas.
Paralelamente à questão levantada acima, gostaria de entretê-los com uma canção, um som verdadeiramente  forte: The Show Must Go On, da banda inglesa Queen. Escolhi tal hit não apenas pela comoção que me causa, mas pela letra extremamente influenciável no tocante à luta pela vida e pelos desejos mais ardilosos.
A música composta pelo fabuloso Freddie Mercury já usufruía de um espírito totalmente diferenciado das outras canções: o artista estava prestes a morrer de uma forte doença causada pela AIDS quando compôs e lançou o single. Seus sentimentos de adoração, liderança, compreensão e amor, no entanto, eram visivelmente explícitos e deixados como seu maior legado - a música como uma forma de viver.
O clipe, a seguir, é uma prova do por quê The Show Must Go On ter sido uma das últimas composições de Mercury: o vídeo é uma espécie de compilação, no qual estão inseridos outros clipes musicais e momentos do cantor durante toda sua carreira, apresentando-se como um resumo de sua vida artística. 
Com isso, Freddie Mercury nos passa seu maior triunfo e realização interna: a vontade e perseverança que temos de ter para continuar lutando por nossas vidas e pelos nossos sonhos mais íntimos. E o sorriso no rosto, segundo ele, é o que mais devemos valorizar e esbanjar, acima de quaisquer obstáculos que possamos encontrar. Dessa forma,' o show deve continuar', assim mesmo como a própria banda Queen.




O Show Deve Continuar

Espaços vazios... Pelo que nós estamos vivendo?
Lugares abandonados
Eu acho que já sabemos o resultado
De novo e de novo, alguém sabe o que nós estamos procurando?
Um outro herói, outro crime impensável
Atrás da cortina, na pantomima
Segure a linha, alguém quer segurar um pouco mais?
O show deve continuar
O show deve continuar, sim
Por dentro meu coração está se partindo
Minha maquiagem pode estar escorrendo
Mas meu sorriso permanece...

O que quer que aconteça, eu deixarei tudo à sorte
Uma outra melancolia, um outro romance fracassado
De novo e de novo, alguém sabe pelo que nós estamos vivendo?
Eu acho que estou aprendendo (estou aprendendo, aprendendo)
Eu preciso me aquecer agora
Em breve estarei virando (virando, virando, virando)
a esquina agora
Lá fora está amanhecendo
Mas dentro da escuridão estou ansiando para ser livre
O show deve continuar
O show deve continuar, sim, sim
Por dentro meu coração se parte
Minha maquiagem pode estar escorrendo
Mas meu sorriso permanece...

Yeah yeah, whoa wo oh oh

Minha alma é pintada como as asas das borboletas
Contos de fada de ontem vão crescer mas nunca morrer
Eu posso voar - meus amigos
O show deve continuar(continuar, continuar, continuar) sim sim
O show deve continuar (continuar, continuar, continuar)
Eu irei enfrentar tudo com um grande sorriso
Eu nunca irei desistir
Adiante - com o show

O show deve continuar (sim)
O show deve continuar

Oh, eu vou dar um lance maior, eu vou superar
Eu tenho que achar vontade para continuar
...continuar com o show
...continuar com o show
O Show - o show deve continuar
Continuar, continuar, continuar, continuar, continuar
Continuar, continuar, continuar, continuar, continuar
Continuar, continuar, continuar, continuar, continuar
Continuar, continuar, continuar, continuar, continuar
Continuar, continuar...



quinta-feira, 19 de julho de 2012

Infância

Entro em nostalgia ao falar em infância. Toda criança sente uma necessidade de procurar meios que a atraem de uma certa forma e, um dos mais comuns de todos, é a televisão e os programas infantis. Posso afirmar que tive ótimos passatempos há uns cinco, seis anos atrás. E devo isso aos desenhos e animes que acompanhava: Pokémon, Tom & Jerry, Dragon Ball Z, Digimon, dentre outros. O que aconteceu com toda essa diversão? Tudo bem que hoje em dia já quase não assisto mais à televisão. Mas quando ligo a TV para ver a programação, caio na frustração. Quase sempre. Procuro e procuro desenhos antigos que me faziam feliz, mas nada é a mesma coisa. Tenho a impressão de que a época dos bons programas televisivos se esvaiou. E isso, para mim, é triste.
Me peguei nessas férias assistindo a uns DVDs antigos que tenho da série japonesa mais fantástica de todas: Dragon Ball Z. Acho incrível a capacidade e influência que um simples desenho pode ter em nossas mentes. E constatei, também, que na realidade há mais jovens e adultos que prezam pelo anime do que crianças propriamente ditas. Digo isso, porque, apesar de ter crescido, o tempo nunca me tirou o gostinho da infância e de ser criança. 

domingo, 15 de julho de 2012

Acreditar

Não é foda-se. Dane-se. Vá a merda. Ou coisas do tipo. Ela não queria qualquer coisa, quaisquer companhias. Ela gostava de coisas fantásticas, estranhas, queria passar por experiências malucas e, quiçá, as realizaria. E vão se realizar. De tão frágil se sentia, soltava faíscas. Era tensa e intensa. Sonhadora, criativa. Maluca. Também gostava de músicas profundas. Um tanto profundas. A música era a única que lhe compreendia; de fato. Podia contar com algumas pessoas e alguns amigos, mas a menina se resguardava muito. E às vezes, por uma conversa por mais boba que tivesse com alguém, já se sentia melhor. Não melhor, mas menos animalesca. Dá pra segurar as emoções? Não dá, mas apesar de tudo, ela tem que acreditar nos seus sonhos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Roger Federer: a perfeição em jogo

Roger Federer. Nome bonito, nome de campeão. Quando comecei à assistir tênis na televisão, não tinha idéia de que algum dia chegaria com muito orgulho a alguém e falar em tom alto e claro que tenho um ídolo. Pois eu tenho e falo com muito orgulho: Roger Federer é meu ídolo, minha inspiração. Muitos falam que têm ídolos no esporte e etc, mas há uma grande diferença entre falar que você idolatra alguém, muito pela influência de outros e afirmar que você tem seu próprio ídolo, porque você o acompanha em sua jornada para fazer história. E que bela história faz o suíço número 1 do mundo, posição conquistada a qual nunca lhe foi tirada, de fato. 
Prestes a completar 31 anos de idade, o vencedor de 17 Grand Slams em simples esbanja uma força fora do comum para continuar a conquistar e quebrar recordes. Não é à toa que uma vez rei, sempre rei: aos que duvidaram da capacidade do suíço em dar a volta por cima, ora ganhando um major ora retomando seu posto de número 1 do ranking da ATP, não têm o por quê de alfinetá-lo. Não mais. Aliás, ninguém tem o direito de julgar nenhum esportista absolutamente consolidado como o melhor da história. Federer oscilou muito nos últimos três, quatro anos, sim; mas nunca deixou de transparecer sua imensa vontade de voltar a ganhar. Ou melhor, triunfar e coroar ainda mais a sua já magnífica e incontestável carreira. E é por isso que eu e milhares de fãs espalhados pelo mundo o vêem. Se desmancham pelo seu jogo, sua sutileza, doçura, frieza, audácia. Talento.
O tênis certamente é algo inerente a Roger e o suíço, o maior presente que esse esporte poderia proporcionar.